𝐏𝐚𝐧𝐝𝐞𝐦𝐢𝐜í𝐝𝐢𝐨
Quando os sujeitos são colocados à deriva...
Os corpos se descorporificam na brisa fina...
Que rasga, que mata, que elimina...
A minha vida, a sua vida. Não há saída!
E é isso o que eles fazem:
Pandemicistas propagam pandemicídio pelas periferias: patifes.
Sim! Estamos numa fase de extrema mudança...
É como se estivéssemos parados dentro de um túnel, e sem enxergar aquela luz que dizem trazer esperança... Mas que também pode ser o farol do trem...
Já pensou vivermos daqui pra frente, eternamente, sem contato físico, sem aglomerações, com todo mundo usando máscaras?
E é isso o que eles fazem:
Pandemicistas preferem promover pânico público permanentemente.
Estou com fome: E daí?
Estou com sede: E daí?
Estou com medo: E daí?
Eu morri ontem à noite: E daí?
(Vulgo Elemento)
sexta-feira, 29 de maio de 2020
quarta-feira, 27 de maio de 2020
terça-feira, 26 de maio de 2020
Arte como Cuidado: reflexões em um período pandêmico
(Vulgo Elemento)
𝐀𝐫𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐂𝐮𝐢𝐝𝐚𝐝𝐨: 𝐫𝐞𝐟𝐥𝐞𝐱õ𝐞𝐬 𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐩𝐞𝐫í𝐨𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐧𝐝ê𝐦𝐢𝐜𝐨
Em muitos eventos da história, a arte tem estado presente como proteção e acalanto. A arte é uma dimensão ampla, por isso, aqui, quero tratá-la de maneira específica, voltada para o cuidado humano em tempos de pandemia...
O ser humano não vive sem cuidado. Cuidar não é uma expressão qualquer, pois aprendemos a cuidar, por exemplo, para manter a nossa existência e dar sentido à vida. O cuidado é o que nos faz olhar para o outro, que não é o outro, mas si próprio, e, até mesmo, um pouco de mim e de você, e reconhecer humanidade. Cuidado é nos preocuparmos com o outro, respeitando a sua liberdade. Portanto, também é amor, no sentindo de valorizar a vida...
Vou direto ao assunto: Quanto mais pesada, dura e áspera for a vida, mais taças de poesias devemos ingerir; mais quadros temos que pintar; mais músicas temos que cantar; mais corpos temos que mexer e balançar... Porque a vida é difícil demais, gente! E, às vezes, precisamos fugir para nos encontrar. Isolado, mas não ilhado, sabem como eu estou? Em estado avançado de composição.
Que fita louca! Que mundo louco é esse que grita para nascer, e onde as pessoas morrem como se não fossem nada: são plastificadas, encaixotadas, praticamente jogadas em valas, sem despedida, sem adeus, sem um último toque no rosto, um olhar, uma oração, um canto, sem velório. O que fica é um vazio cheio de sofrimento e indignação. O que fica é um silêncio que grita e um grito que silencia... A sensação é que qualquer um pode sumir a qualquer hora...
Necropolíticos dão risadas em seus gabinetes. Importante frisar: necropolíticos não cuidam, não se preocupam.
E aí é que se pode pensar a arte como cuidado, não como remédio para o tédio do isolamento, mas como caminho de criação ou absorção para lidar com a angústia, a revolta, a indiferença, o abafamento... Seja para liberar energia ou energizar-se de esperança e valor.
Cuidemo-nos!
(Vulgo Elemento)
segunda-feira, 25 de maio de 2020
sábado, 23 de maio de 2020
sexta-feira, 22 de maio de 2020
terça-feira, 19 de maio de 2020
Dona Célia
Nos últimos dias, recebi a notícia do falecimento da Sra. Célia Aparecida Gomes Cunha, acometida pelo Covid-19.
Sinto-me tocado em compartilhar algumas poucas e sinceras palavras de carinho e solidariedade aos familiares, amigos/as e professores/as. Principalmente, como uma simples maneira de homenageá-la...
Dona Célia foi minha aluna no curso de Serviço Social da Anhanguera, no primeiro semestre de 2019. Era uma mulher sonhadora, esforçada e com muitas histórias. Algumas eram socializadas com todos/as da turma; outras, durante o intervalo ou no final da aula. Histórias sobre suas vivências comunitárias, familiares e políticas, seu salão de beleza, seus projetos para após a conclusão do curso, enfim... Lembro-me que, quando contava suas histórias, seus causos, ao término, vinha uma risada... Eu adorava! Eram relatos engraçados e seguidos de aprendizados. Produziam leveza e empatia.
Era um de seus caminhos para produzir e lidar com o conhecimento: relacionando as discussões de sala de aula com a sua experiência de vida. Ela se empenhava para aprender e para superar limitações... Nesse movimento, também me ensinava... Ela se descobria... Se reinventava... Se desejava naquele lugar...
Enfim, Dona Célia certamente deixa suas histórias, memórias e saudades, que não permitem vê-la como parte de um dado estatístico, e sim como alguém que, pela vida, tinha amor...
segunda-feira, 18 de maio de 2020
A Indiferença em Diferentes Olhares
Olá, pessoal!
Compartilho com vocês o vídeo chamado A Indiferença em Diferentes Olhares, desenvolvido pela equipe do PET Saúde e Interprofissionalidade voltado para Pessoa em Situação de Rua, Unidade de Cuidado Porto de Santos, Unifesp, campus Baixada Santista.
Obrigado e parabéns a todos/as da equipe! Sinto-me lisonjeado pela atenção ao texto Coronavírus, Desigualdade e Indiferença.
Clique AQUI para assistir o vídeo.
sexta-feira, 15 de maio de 2020
terça-feira, 5 de maio de 2020
domingo, 3 de maio de 2020
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Manuscritp Coronavirus, Inequality and Indifference
The manuscript Coronavirus, Inequality and Indifference is available for download in Journal of Quality in Health Care & Economics. CLIK HERE.
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