terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Publicações da revista Argumentum (UFES)

 Olá, pessoal!

Socializo com vocês o artigo da Profa. Dra. Andrea Pires Rocha intitulado Segurança e Racismo como Pilares Sustentadores do Estado Burguês.

A convite de Andrea, foram elaborados outros dois textos interlocutores, um de Elaine Cristina Pimentel Costa: A Segurança Pública a partir de Lentes Interseccionais sobreRaça, Classe e Gênero e o outro, de minha autoria: Sujeitos Periféricos como Metáfora da Violência: Reflexõesa partir da Música O Bagulho é Doido, do Rapper MV Bill.

Os três trabalhos foram publicados na revista Argumentum, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Registro aqui a minha estima e os agradecimentos às Profas. Andrea e Elaine pela oportunidade de compor essa tríade reflexiva.



sábado, 19 de dezembro de 2020

Porque o racismo existe - Vulgo Elemento


Porque o racismo existe

O racismo machuca, corta a pele, invade a nossa mente e causa perturbação...

Gente, isso não é coisa da nossa cabeça!

Ao contrário, o racismo parte da cabeça do sujeito racista, e nos atinge como uma flecha.

Às vezes, o corpo até arrepia, né?! Os olhos ficam marejados, dá vontade de chorar, né?!

Sabem por quê? Porque estamos falando das nossas raízes!

Somos povo, memória, glória... Somos ancestralizados e marcados pela história... Somos presente e lutamos por um mundo melhor.

Mas o racismo nos coloca como feios, burros, inúteis, preguiçosos, inferiores, incapazes, inexistentes, matáveis, doentes, invisíveis, mentirosos e desprezíveis...

Duvidam das nossas narrativas sobre o racismo, como se fôssemos culpados do racismo que sofremos: “A culpa é sua. Quem mandou ser preto?!”.

Não coloquem na minha conta, essa culpa. Não vou pedir desculpas.

Vejam esse caso: Jovem negro e periférico, ao sair de casa, diz:

- “Bênção, mãe! Tô saindo!”

A mãe, por sua vez, responde:

- “Meu filho! Pelo amor de Deus, volte vivo. Volte vivo, porque você é tudo o que eu tenho. Se eu te perder, eu me perco também.”

Falas de mãe mexem comigo. Voz de mãe preta é voz de África, e não podemos nunca nos esquecer disso.

Temos o direito e o desejo de sair sem morrer, de passar pelo outro, na mesma calçada, sem que o medo imponha desvios. De respirar sem sermos estrangulados e asfixiados, nas praças, nos supermercados e, até mesmo, dentro de casa.

Alimentemo-nos da chama da justiça e da felicidade, considerando uma simples e importante questão:

Se o racismo atua até pelo ar, de qual outra maneira, mais, poderá nos afetar?




 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Chamada: Prazer, Coringa!

 Contagem regressiva para o lançamento do Lyric Video: Prazer, Coringa!


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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Racismo Estrutural: enfrentamento transdisciplinar antirracista - Instituto Langage

 Racismo Estrutural: enfrentamento transdisciplinar antirracista - Instituto Langage

Apresentação do artigo Sobre a procura de um/a analista negro/a: psicanálise e relações étnico-raciais.

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