segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

É simples! (Vulgo Elemento)

 É simples!

 

Converso com o vendedor de balas sobre as condições do tempo… “Faz calor agora, mas vai chover no final da tarde, né?!… Boas vendas!”

Vejo o jovem puxando o carrinho com papelão e pergunto quanto tá o quilo… “Tá 25 centavos!”. Ele me diz que o cobre tá valendo mais. “O cobre tá 35 reais…”

Converso com o jovem vendedor de pão artesanal… Digo obrigado e que já comprei pão, porém, escuto o seu modo criativo de produzir e vender pelas ruas…

Dou preferência, no trânsito… Reduzo, pisco o farol, dou um toque sutil na buzina. “Pode ir…” É meu jeito de reduzir um pouquinho a intensidade e agressividade do tráfego… Gentileza...

Falo bom dia para quem não conheço… Sorrio para a criança que passa por mim na calçada do bar…

Ajudo a senhorinha a atravessar a rua…

Conto uma história engraçada, no açougue, para aliviar a tensão da espera pelo atendimento…

Isso não é nada demais…

É simples…

É simples!


(Vulgo Elemento)

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Do presencial às telas: novas possibilidades na infância e adolescência - Betânia Parizzi e Michel Botbol (Orgs.)

Olá, Pessoal!

É com satisfação que socializo o livro Do presencial às telas: novas possibilidades na infância e adolescência, organizado por Betânia Parizzi e Michel Botbol e editado pelo Instituto Langage.

"Do presencial às telas - expressão inconcebível até pouco tempo atrás. Pensar em atendimentos na área de saúde fora da perspectiva da presença física dos atores - paciente e terapeuta - era algo inconcebível. Mas, de repente, no melhor sentido deste termo, uma doença altamente contagiosa surgiu súbita e avassaladoramente entre nós e, durante um longo tempo, a sobrevivência do ser humano passou a estar fortemente vinculada ao seu afastamento físico. O viver em sociedade teve que ser repensado. Todas as formas de comunicação à distância foram estimuladas e, mais do que isso, praticadas e treinadas". (Texto da contracapa. Betânia Parizzi e Michel Botbol - Orgs.)

Faz parte da coletânea o texto de minha autoria intitulado Aproximações ao debate sobre o suicídio de adolescentes e jovens negros no Brasil.

Para adquirir o livro, clique aqui.

(Clique nas imagens para ampliá-las)





sábado, 26 de novembro de 2022

Sou arte-educa(a)dor (Vulgo Elemento)


Sou arte-educa(a)dor

 

A arte é a elaboração, a expressão e a tradução de modos de vida...

Arte é conceito aberto... Um mirante... Uma trilha na selva...

É e faz parte da história, da cultura e da cotidianidade...

Sem a arte, o mundo seria mais vazio. Certamente, pior.

E vejam que as coisas já não estão fáceis, hein?!

 

A arte desfaz labirintos fechados...

Arte é vida, fala vidas... Muda vidas...

Nos coloca mudas que florescem em músicas, movimentos, pinturas, esculturas, arquiteturas, literaturas, no audiovisual... E vai abrindo caminhos!  

A arte também é aprendizado de si, aprendizado de valores...

Ação artística, educativa, expositiva e interpretativa... Dimensão sublime...

 

Por isso, ser arte-educa(a)dor é transformar a angústia em conhecimento.

É reconhecer o encontro artístico, acreditar em suas potencialidades.

É transformar o sofrimento em remédio.

É revolucionar a dor em amor, escoamentos...

Ser arte-educa(a)dor é enxergar e escutar o mundo por outros sentidos!

 

Não se trata de domesticar o que nos incomoda! E nem aceitar o que não é nosso. Tampouco reforçar padrões...

 

Ser arte-educa(a)dor é conhecer os mundos internos e sutis...

É educar para se libertar...

Se arte-educar para existir de modos diferentes...

 

Sou arte-educa(a)dor

 

 (Vulgo Elemento) 






Imagens da oficina de rap e poesia realizada com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação no Centro de Atendimento ao Adolescente (CEAD), BH/MG.




quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Racismo e Assistência Social: um breve ensaio poético-reflexivo

 Racismo e Assistência Social: um breve ensaio poético-reflexivo[1]

 

Daniel Péricles Arruda[2]

 

As indagações e reflexões apresentadas neste texto têm por finalidade contribuir para o diálogo sobre o racismo e a assistência social sem a intenção de serem conclusivas, mas indicar pistas e sugestões acerca do tema. É como se fosse uma poesia sem ponto final, pois, pelo movimento das ondas e pela potência dos ventos, certamente, ainda podem ser percorridos vários horizontes, nesse mar... Então, vamos lá!

Sem dúvida, não somente a desigualdade social, mas também a desigualdade racial, se inserem na trama perversa de produzir indiferenças, traumas, sofrimentos e desvantagens. A desigualdade social – como a condição da posição do sujeito nas classes sociais e nos territórios –, e a desigualdade racial – no sentido da distinção de oportunidades e das construções simbólicas e dos preconceitos evidenciados a partir dos aspectos étnico-raciais –, são diferentes, mas se articulam e se retroalimentam.

 Não é por acaso que parte significativa das pessoas e das famílias atendidas em diversos serviços de variadas políticas públicas e sociais, conforme as especificidades territoriais, pertence a grupos étnico-raciais que, historicamente, sofrem preconceitos, em especial, as mulheres negras e periféricas.

Nesse aspecto, percebe-se que conhecer a história, a ancestralidade, a cultura, a ideologia e a cotidianidade é importante para compreender e analisar as formas como o racismo se faz presente em nossa sociedade e nos espaços sócio-ocupacionais.

Os dados estatísticos assim comprovam. Basta olhar quem é a maioria ou aqueles/as que compõem o contingente significativo, entre as crianças e os adolescentes, que estão em acolhimento institucional; os que estão à espera de adoção; os adolescentes e jovens que estão em cumprimento de medida socioeducativa; as pessoas que estão inseridas no sistema prisional; aqueles/as que se encontram em situação de rua; ou que habitam nas periferias; que são mais vitimados pela violência letal; os que cometem suicídio; as mulheres que são acometidas pelas violências, como o feminicídio. Mais do que dados, considerando os casos subnotificados, percebe-se que as violências e a negação do direito não ocorrem do mesmo modo, com o mesmo significado, volume, com a mesma frequência e intensidade para todos os grupos sociais. Isso não significa nada para você?

É certo também que se trata de um tema sensível, já que muitas pessoas atendidas não se reconhecem como negras, ou apresentam dificuldades e/ou conflitos para se reconhecerem como tais. Há também o desafio de perguntar ao outro como ele/a se entende ou se identifica étnico-racialmente e o manejo para explicar os motivos da questão. Perguntar pela raça/cor é uma aproximação íntima, toca internamente, por isso requer cuidado, preparo e fundamentação. É necessário preparar o ouvido do outro para a pergunta, ou seja, informar que, para conhecê-lo/a e tomar as ações técnicas necessárias, bem como os devidos encaminhamentos, o/a profissional do serviço fará algumas perguntas, e que pode ficar à vontade para respondê-las!

Nessa lógica, não se deve banalizar ou ignorar, mas abrir questões; refletir sobre os contextos; propor ações; e participar das práticas antirracistas que, sem dúvida, são necessárias e emergentes, na atualidade. Em outras palavras, é relevante que o/a profissional indague a si próprio: Quem são as pessoas atendidas pela assistência social? O que essa informação tem a dizer? Será que a assistência social contempla dispositivos de atenção para a totalidade do público que dela necessita, conforme suas especificidades? Quais motivos ou razões podem explicar o racismo vivenciado por trabalhadores/as nos espaços sócio-ocupacionais?

Considero que todo ser humano precisa de assistência. Todo ser humano precisa de acolhimento, reconhecimento para viver com dignidade e condições satisfatórias para a preservação da própria vida. Assistência no sentido amplo da palavra, quer dizer, nem toda assistência é estritamente social. A palavra social é muito vasta, em razão disso, é relevante atentar-se às suas particularidades. Isso parece óbvio, mas o que acontece quando o que é simples se torna difícil?

O ser humano precisa do outro para construir o seu eu, as suas identificações e os seus caminhos. Quero dizer que o reconhecimento é adubo em nossa plantação humana. E ainda encontramos árvores descuidadas em pleno solo fértil, pois não lhes permitiram usufruir das riquezas minerais, da chuva, do sol, dos animais que procuram abrigo e alimentos para os seus filhos, ou seja, das riquezas socialmente produzidas!

É sabido que o Brasil é mundialmente uma das grandes potências econômicas, mas, por outro ângulo, ocupa preocupantes posições no que se refere ao desenvolvimento humano. Isto é, um país rico, que produz riquezas e pobrezas. Esse é um contraste de um país desigual que empobrece parte expressiva da população e por vários motivos. E a riqueza significa que temos também processos de enriquecimento de um pequeno grupo. Essa é uma regra básica da hierarquização do poder, do privilégio e da desigualdade. Só se pode ser pobre em relação a algo ou alguém!

A pobreza tem diversos níveis e expressões, e não é somente material, habitualmente, a que mais sobressai, traduzida como expressão da pobreza econômica. Há pobrezas em relação aos afetos, aos valores morais, aos sentidos e às subjetividades.

Então, nessa reflexão, as pessoas são, na verdade, empobrecidas por um sistema que promove expressivos contrastes de direitos, deveres e modos de vida; que desvaloriza determinadas culturas em relação às outras. Assim, as fatias do bolo não são proporcionais a todos. Na verdade, nem sempre há fatias, às vezes, nem migalhas, mas somente o aroma do bolo já devorado pelos glutões no banquete. É o que sobra... E, até mesmo, há situações em que se tem o bolo inteiro, porém, poucos vão comê-lo e a maioria jamais poderá alimentar-se e sentar-se à mesa, pois o bolo já tem “dono”.

Refiro-me àqueles/as que, por alguma situação em suas vidas, precisam também da assistência enquanto política pública, porque vivenciaram e/ou vivenciam situações de desamparo – visto que só se pode ser desamparado, uma vez que foi amparado primeiramente. Eis um elemento a ser observado –, dentre outras expressões que comprometeram e/ou comprometem seus direitos tão fundamentais e básicos. Isso também parece óbvio, mas o que há por detrás de um direito básico que não se efetivou? O básico é basicamente básico, baseio!

Assistência social não é algo que se dá. Não é algo viabilizado por merecimento, nem como brinde ou troca de favores. Assistência social não significa assistir sem fazer nada, tampouco estar disponível a receber o que as outras políticas não podem, não sabem, não querem, ou, como se diz, “não dão conta”. Sendo que, em muitas vezes, não fizeram o que é de sua responsabilidade. Em síntese, a assistência social, portanto, é um ato de cuidado, proteção e de reivindicação da vida! Que se faz com parcerias (inter)institucionais e comunitárias.

Nisso, penso que precisamos nos sentar e conversar com parcimônia para sistematizar os fluxos de atenção dessa vegetação! Para elaborar e assumir estratégias e escoar possíveis tensões. Não será um julgamento, e sim um diálogo aberto e acolhedor, acolher a dor.

De fato, é preciso garantir dotação orçamentária, investir em metodologias, educação permanente e refletir quando se diz que “a rede não funciona”. Uma rede que não funciona para o pescador não alcançará o objetivo de sua pesca. Bem, além da rede de pesca, existe a rede para descanso; a rede do gol do jogo de futebol; a rede virtual (internet); a rede de amigos; a rede de transporte; a rede de caça, enfim...

Outra passagem é a expressão “a rede tem furo”. Toda rede, conforme seus objetivos, precisa de furos para apreender o sujeito e possibilitar a respiração, visão e drenagem... Assim, furo é diferente de buraco ou rasgadura. O significante rede é importante e sua utilização nos permite pensar no que queremos dizer quando falamos em “rede” e “furos na rede”. São valorosas simbologias e cada profissional representa um fio dessa rede.

É sempre recomendável também escutar o que as pessoas e as famílias que atendemos têm a nos dizer, qual é a sua visão sobre o atendimento e o serviço, a sua participação em espaços coletivos e públicos para a discussão da política.

Enfim, com base nesses apontamentos, identifica-se que a assistência social, em muitos territórios, lida com sobreviventes geracionais do processo de escravização, quer dizer, a população negra. E esse aspecto é relevante, pois contribui, diariamente, para um olhar sensível e atento às estruturas e aos atravessamentos que estão em jogo no trabalho pautado em valores antirracistas!

 



[1] Como citar este texto: ARRUDA, Daniel Péricles. Racismo e Assistência Social: um breve ensaio poético-reflexivo. São Paulo, 20 nov. 2022. Disponível em: https://www.vulgoelemento.com.br/2022/11/racismo-e-assistencia-social-um-ensaio.html

 

[2] Pós-doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); doutor em Serviço Social pela PUC-SP e mestre em Serviço Social (bolsista do Ford Foundation International Fellowships Program, turma de 2010) pela PUC-SP. Tem especialização Multiprofissional em Saúde Mental e Psiquiatria pela Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (EEP HCFMUSP) e em Arte-Educação pelo Centro Universitário SENAC. É graduado em Serviço Social pela PUC Minas. Em formação em Psicanálise no Instituto Langage. Professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), campus Baixada Santista, vinculado ao curso de graduação em Serviço Social, ao Departamento de Saúde, Educação e Sociedade (DSES) e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Vivências Artísticas, Culturais e Periféricas. É arte-educa(a)dor, rapper e poeta conhecido como Vulgo Elemento. E-mail: pericles.daniel@unifesp.br - @vulgoelemento.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

As interfaces entre Serviço Social e Subjetividade a partir do filme Coringa (Revista Textos & Contextos - PUC-RS)

Olá, pessoal! 

Socializo com vocês o artigo As interfaces entre Serviço Social e Subjetividade a partir do filme Coringa, publicado pela revista Textos & Contextos (PUC-RS).

Para download, clique aqui.

 (Clique na imagem para ampliá-la)

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Cerimônia de Colação Festiva - UNIFESP - 2022

𝐃𝐢𝐬𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐞𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐧𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚𝐧𝐢𝐧𝐟𝐨, 𝐧𝐚 𝐬𝐞𝐬𝐬ã𝐨 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐥𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐠𝐫𝐚𝐮 𝐝𝐨𝐬/𝐚𝐬 𝐅𝐨𝐫𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨𝐬/𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐒𝐞𝐫𝐯𝐢ç𝐨 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐅𝐞𝐝𝐞𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐒ã𝐨 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨, 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐮𝐬 𝐁𝐚𝐢𝐱𝐚𝐝𝐚 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐢𝐬𝐭𝐚, 𝐓𝐮𝐫𝐦𝐚 𝟐𝟎𝟐𝟎





São Paulo, 15 de novembro de 2022

Prof. Dr. Daniel Péricles Arruda

 
A vida é uma estrada... Estrada também é pensamento... Sempre penso nisso! E é com essa simbologia que devaneio pelas vivências que tecemos nos caminhos que trilhamos, atalhos que tomamos e veredas que sonhamos... O sentido da vida talvez seja uma das grandes questões para as filosofias. Certamente, elemento essencial para as poesias, pois estamos em movimento, somos movimentos!

E, nesse percurso, conhecemos pessoas, encontramos pessoas, nos formamos e nos conhecemos, enquanto pessoas... Passamos uns pelos outros e, por ora, nos cumprimentamos. Cumprimentar não é um ato qualquer. É gesto de reconhecimento. Cumprimentar o outro é sinal de humanidade!

Por isso, é na pessoa do excelentíssimo Prof. Dr. Odair Aguiar Junior, Diretor Acadêmico do Campus, que cumprimento os demais componentes da mesa. Cumprimento os/as formandos/as em Serviço Social, familiares e amigos/as. Cumprimento a todos/as os/as profissionais envolvidos/as na cuidadosa organização deste evento, e demais presentes!

Vejam! Essa é uma das estradas da vida que nos reúne aqui e agora. Em razão disso, agradeço imensamente aos/às formandos/as pela homenagem, pelo reconhecimento e pelo convite generoso para ser Paraninfo da Turma. Agradeço aos demais colegas de docência, nas pessoas da Profa. Dra. Luciana Maria Cavalcante Melo – coordenadora do curso de Graduação em Serviço Social – e da Profa. Dra. Maria Liduína de Oliveira e Silva – coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Políticas Públicas –, ambos os cursos do nosso Campus, por contribuírem significativamente em meu fazer profissional!

Turma, valorizo, nesta importante ocasião, as trajetórias vivenciadas por vocês durante esses anos de formação acadêmica, as quais não deixam de ser também formação humana, pois, como vocês já sabem, nenhuma Universidade é dona do conhecimento. Entendo que a Universidade é um dos diversos pontos de encontro para que possamos formar sem formatar, aprender e ensinar em coletividade, para construirmos Pluriversidades de Saberes.

Desse modo, as minhas palavras são breves mais emergem da profundidade da humildade e da arte, por isso que comecei falando que a vida é uma estrada, significante que me toca intensamente, principalmente, por eu ser frequentador constante da Rodovia dos Imigrantes! Curvas, multas, retas, túneis, neblinas...

Na estrada é que aprendo constantemente que nem todo perigo tem placa e que nem toda sinalização é correta. E que, quando não há caminho, não significa que não há desejo por um mundo melhor, pois nem tudo está fora, mas dentro de nós. Nossas estradas internas é que pulsam por transformação. Daí é que surgem as experiências e criatividades.

Essas singelas palavras são de felicitação e de apreço por vocês! Socializo, aqui, essas reflexões para que vocês possam levá-las em suas bagagens, em suas memórias. E revisitá-las, quando necessário.

Portanto, percebem que cada passagem tem um nome? E a passagem que me conduziu a participar da formação de vocês se chama: Rodovia Amor pela Educação.


Um beijo no coração de vocês!

 
Obrigado!


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Sobre a procura de um/a psicanalista negro/a: psicanálise e relações étnico-raciais (Boletim Online do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae)

Olá, pessoal!

O artigo Sobre a procura de um/a psicanalista negro/a: psicanálise e relações étnico-raciais acaba de ser publicado pelo Boletim Online do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. Para acessá-lo, clique aqui.




terça-feira, 25 de outubro de 2022

40tão (Vulgo Elemento)

 


"Sou um vinho envelhecido, amigo da vida/ 

Que se abre aos caminhos à procura de saída/"


Videoclipe disponível no Youtube, clique aqui.

domingo, 23 de outubro de 2022

40tão (Vulgo Elemento)


"É pra tremer o chão, o rap na missão, então: Quarentão/ 
Esse é o meu vagão, caminho na emoção, irmão: Quarentão/ 
É sem preocupação, o tempo não é em vão, vivão: Quarentão/ 
Esse é o meu coração, idade é geração, visão: Quarentão/"

Videoclipe disponível no YouTube, clique aqui.

sábado, 15 de outubro de 2022

15 de outubro - Dia do/a professor/a

 15 de outubro - Dia do/a professor/a

"Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender." (Paulo Freire)

👨🏾‍🏫🎭🌹⁣⁣



sexta-feira, 14 de outubro de 2022

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

40tão - Vulgo Elemento (Videoclipe)

40tão - Vulgo Elemento (Videoclipe)


Quarentão (8X) Refrão: É pra tremer o chão, o rap na missão, então: Quarentão/ Esse é o meu vagão, caminho na emoção, irmão: Quarentão/ É sem preocupação, o tempo não é em vão, vivão: Quarentão/ Esse é o meu coração, idade é geração, visão: Quarentão/ Vem comigo, jow, mais um ano que passou/ A vida e os ciclos, parabéns, aqui estou/ Sou um vinho envelhecido, amigo da vida/ Que se abre aos caminhos à procura de saída/ Meu tempo é próprio, meu dicionário/ Quarenta anos que não cabem em um diário/ Vai vendo, eu vou cantar rap até os noventa/ Esse bang me alimenta, essa arte me sustenta/ Refrão: É pra tremer o chão, o rap na missão, então: Quarentão/ Esse é o meu vagão, caminho na emoção, irmão: Quarentão/ É sem preocupação, o tempo não é em vão, vivão: Quarentão/ Esse é o meu coração, idade é geração, visão: Quarentão/

 

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Hip-Hop Beats: refletindo masculinidades negras por meio da arte (Revista REBEH/UFMT)

 


Olá, Pessoal! Socializo com vocês a minha resenha intitulada Hip-Hop Beats: refletindo masculinidades negras por meio da arte, publicada pela Revista Brasileira de Estudos da Homocultura (REBEH / UFMT) - Dossiê Temático: Masculinidades Negras. Para baixar o texto, clique aqui.

Trecho:

“Inicialmente, é importante considerar que o debate sobre masculinidades negras é amplo e tratado em diversas perspectivas, o que possibilita a troca de conhecimento, a identificação de diferentes sentidos, a continuidade para a visibilidade do assunto, dentre outros aspectos. Observa-se, ainda, que a discussão sobre corpos negros é de suma importância, principalmente ao avaliar a construção, condição e manifestação desses sujeitos em sociedades alicerçadas e edificadas pelo racismo. Com a intenção de apreender um foco temático dessa discussão, nesta resenha, parte-se do filme norte-americano Hip-Hop Beats (Título original: Beats), lançado em 2019, sob direção de Chris Robinson e roteiro de Miles Orion Feldsott. Certamente, o filme apresenta várias possibilidades de leitura, pois demonstra diversos símbolos e códigos relacionados às representações, às subjetividades e aos vínculos de pertencimento de muitas juventudes periféricas, considerando suas peculiaridades, bem como as possíveis associações de outros/as personagens do filme”.


domingo, 25 de setembro de 2022

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Processos de Subjetivação das Juventudes Periféricas: reconhecimento, cultura hip-hop e cotidianide (Revista ABPN)

Olá, pessoal!

Socializo o artigo "Processos de Subjetivação das Juventudes Periféricas: reconhecimento, cultura hip-hop e cotidianidade" (Daniel Péricles Arruda e Maria Cristina Gonçalves Vicentin), publicado pela revista ABPN.

O artigo é resultado da pesquisa desenvolvida no pós-doutorado entre 2017 e 2019 no Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no Núcleo de Estudos e Pesquisas em Lógicas Institucionais e Coletivas (NUPLIC), sob supervisão da Profa. Dra. Maria Cristina Gonçalves Vicentin.

Resumo: Este artigo é resultado de uma pesquisa que intentou analisar os processos de subjetivação e reconhecimento das juventudes periféricas por meio da cultura hip-hop. A história oral foi a estratégia metodológica de pesquisa, e nos auxiliou ao entrevistar três jovens identificados com a cultura hip-hop: dois do distrito de Brasilândia (zona norte) e um do bairro Vila Madalena (zona oeste); ambos territórios da cidade de São Paulo. Os dados analisados evidenciaram que as juventudes periféricas – enquanto categoria plena de diversidades, sentidos e significados –, têm a arte como mediações afetiva e social em sua cotidianidade, possibilitando-lhes caminhos para o desenvolvimento humano e o aprendizado social. Portanto, a arte é tomada como modo de resistência às desigualdades sociais e um espaço para manifestar e expor ideias, culturas, conflitos e desejos, bem como uma forma de se posicionar política e territorialmente, servindo, então, de referência para outros jovens. 

Palavras-chave: Cotidianidade; Cultura Hip-Hop; Juventudes Periféricas; Reconhecimento; Subjetivação.

Para download, clique aqui.

Profa. Vicentin, obrigado pela parceria e pelos aprendizados! Ziza, Ozzy e Flores, agradeço-lhes pela participação na pesquisa... As suas narrativas são plenas de potência, sabedoria e sensibilidade!

Trabalho social com famílias no SUAS: o racismo em debate

 

Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC-SP 

Núcleo de Estudos e Pesquisas de Seguridade e Assistência Social (NEPSAS) 

Disciplina: Assistência Social: política e gestão II (Profa. Dra. Bruna Carnelossi) 

Aula temática - Trabalho social com famílias no SUAS: o racismo em debate (Prof. Dr. Daniel Péricles Arruda)

Programação dos outros encontros, clique aqui.


quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Conheço o meu lugar - Belchior


Pois sou uma pessoa

Esta é minha canoa

Eu nela embarco

Eu sou pessoa 

A palavra pessoa hoje não soa bem

Pouco me importa"


(Conheço o meu lugar - Belchior)

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

43ª Semana da Psicologia da UNITAU: os rumos da psicologia atual

43ª Semana da Psicologia da UNITAU: os rumos da psicologia atual

Diretório Acadêmico de Psicologia 

Liga Acadêmica de Psicanálise (LAP)







sexta-feira, 19 de agosto de 2022

desAPEGO (Vulgo Elemento)

desAPEGO


Não quero saber de você, mas te procuro sem perceber

Deletei você da minha vida, mas como é difícil te esquecer


Desapareça, mas lembre-se sempre de mim

Tudo acabou, mas isso não é o fim


Saia daqui, mas volte amanhã

Morra, mas me acorde de manhã


Suma, mas me deixe sentir saudade

Vá embora, mas não se mude dessa cidade


Não me procure, mas me peça para voltar

Bloqueei o seu número, mas me ligue de outro celular


Já não sei mais quem é você, mas me fale por onde anda

Apague as minhas fotos, mas me escreva dizendo que me ama


(Vulgo Elemento)

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

VII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre a Criança e o Adolescente - 2022

 VII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre a Criança e o Adolescente

Instituto Langage - 2022

Simpósio: Tempos e subjetividades: reflexões sobre adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa - Daniel Péricles Arruda e Marília Rovaron.

Momento de reflexões e de trocas de experiências! Seguimos!!!





quinta-feira, 4 de agosto de 2022

VII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre a Criança e o Adolescente - 2022

Realização: Instituto Langage 

Programação completa: clique aqui.

I Semana Cultural Preta - CRAS 3 Marias - Taubaté/SP

I Semana Cultural Preta - CRAS 3 Marias, Taubaté/SP

Roda de conversa sobre Racismo e o Trabalho Social com famílias. Obrigado a todos/as que participaram da atividade. Agradeço e parabenizo à equipe do CRAS 3 Marias por essa importante iniciativa!





Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...