Não
podemos parar de sonhar
O mundo já não é mais o mesmo...
A pandemia tem mexido com as estruturas sociais,
econômicas, culturais, artísticas e psíquicas... Mexido com o planeta...
A situação não é fácil...
Porém, humildemente, gostaríamos de dizer uma
coisa...
Não podemos parar de sonhar... E nem abandonar os
nossos sonhos...
O sonho é importante para alimentar a vida...
O sonho nos coloca em outra dimensão, assim, é
possível enxergar diferente...
O sonho é o nosso político interno, que se
externaliza nos discursos... Em nossas palavras... Assim, talvez, seja possível
lidar com nossos desejos e nossas angústias...
É importante tomar esses sonhos como linguagem, como desejos falseados de múltiplas expressões a serem
interpretadas.
Sonhos diurnos e sonhos noturnos...
Sonhamos e, às vezes, nem percebemos. E, quando
percebemos, o que fazemos?
Eis a questão.
Há também outro sentido para o sonho... Entendido
como objetivo, que traçamos ao longo da vida, como meta, ponto de chegada...
Mas, para muitos, essa vida é uma ribanceira, um zigue-zague... Nem sempre dá para chegar a algum lugar em razão da desigualdade,
da opressão e do abandono...
Daí a importância de sonhar, pois quando sonhamos,
independentemente da forma, estamos lutando para existir...
E o nosso desejo é existir em coletividade, com vocês,
e com todos que desejam um mundo melhor.
Vocês estão com a gente?
(Vulgo Elemento)
---
Texto
apresentado no Encontro de Supervisores/as de Estágio do curso de Serviço
Social da UNIFESP, campus Baixada Santista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário