quinta-feira, 18 de julho de 2024
Isso é loucura! (Vulgo Elemento)
terça-feira, 16 de julho de 2024
Dia de gravação (Novo EP)
Em fase de preparação do meu novo EP... E hoje o dia no estúdio foi assim:
(Clique nas imagens para ampliá-las)
sábado, 13 de julho de 2024
sexta-feira, 12 de julho de 2024
VIII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre a Criança e o Adolescente - Realização: Instituto Langage e Faculdade de Medicina da UFMG
VIII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre a Criança e o Adolescente
Realização: Instituto Langage e Faculdade de Medicina da UFMG
10 a 12 de julho de 2024
Belo Horizonte/MG
Título do workshop: As oficinas artísticas como estratégia de escuta em contextos de medidas socioeducativas.
Resumo: O workshop tem por finalidade apresentar a relação entre a arte e a psicanálise no trabalho com adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, bem como as contribuições para a escuta e a apreensão dos significantes envolvidos em seus processos de identificação.
Docentes: Daniel Péricles Arruda e Fabiana Tamires Rodrigues Santos.
Programação completa, clique aqui.
sexta-feira, 5 de julho de 2024
A transformação da lagarta em borboleta: poéticas sobre o sofrimento psíquico-acadêmico - Daniel Péricles Arruda (Vulgo Elemento)
A
transformação da lagarta em borboleta:
poéticas
sobre o sofrimento psíquico-acadêmico[1]
Daniel Péricles Arruda (Vulgo Elemento)[2]
O objetivo de ingressar
na Universidade é a realidade de muitas pessoas; graduar-se em determinada área;
dar sequência aos estudos e pesquisas; continuar se desenvolvendo enquanto
sujeito; até mesmo, o ato significativo de ser o/a primeiro/a da família, da
geração, ou da comunidade, a obter um diploma universitário e/ou seguir a
carreira universitária. Nesse horizonte, a trajetória acadêmica me faz
associá-la às transformações da lagarta em borboleta; aos múltiplos
atravessamentos das transformações do/a estudante em profissional. Sendo que,
para alguns/algumas, pode ser uma experiência saudável e primorosa. Porém, para
outros/as, não.
O ingresso na
Universidade não é tudo. Para muitos/as estudantes, é uma relação entre
conquistas e frustrações, prazeres e aflições, superações e desânimos, realizações
e conflitos, confirmações e dúvidas, parcerias e isolamentos. Por isso, é
preciso levar em conta as condições de permanência; saída para a atuação
profissional; retorno ou continuidade, por meio de participação em núcleos de
estudos e atividades de extensão; e de ingresso em cursos de aprimoramento, especialização,
mestrado, doutorado, pós-doutorado e livre-docência. Considerando também que
os/as estudantes possuem outras questões particulares que, comumente, fogem ao âmbito
da relação ensino e aprendizado, porque ocuparam e/ou ocupam outras posições em
suas vidas.
No contexto educacional acadêmico,
tanto na modalidade particular quanto pública – considerando as suas
especificidades institucionais, pedagógicas, culturais e territoriais – é comum
encontrar narrativas sobre o adoecimento de estudantes, que envolve, por exemplo,
ansiedade; angústia; depressão; insônia; cansaço extremo; estresse; pânico; fobia;
medo; irritabilidade; delírio; alucinação; baixa autoestima; memórias
indesejáveis, sentimento de culpa, incapacidade
ou inferioridade; sentimento de não pertencimento; automutilação;
automedicação; ideação suicida; e o próprio suicídio, seja a morte física ou
simbólica; e demais aspectos acerca de somatizações e psicossomatizações.
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Além de outras questões observadas
em diversos/as estudantes ao longo da minha trajetória docente, como consequência
de traumas vivenciados na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino
médio; importantes incômodos e produção de sintomas no contato com determinados
temas estudados, inclusive por meio da transferência e identificação; traumas
vivenciados durante a formação acadêmica; insatisfação em não obter respostas
satisfatórias a problemas, posto que, muitas vezes, as soluções são de alcance
de resolubilidade da instituição, ou dos demais envolvidos; comunicações
encaminhadas e não respondidas (a não resposta é uma resposta); dificuldade
para acompanhar e compreender os conteúdos teóricos em razão da expressiva
quantidade de textos, disciplinas e demais atividades; receber tratamento desigual
ou hostil na relação grupal; não ter o reconhecimento dos outros; adversidades
de conciliar trabalho e cuidado dos filhos, ou familiares, com os estudos; desafios
de locomoção até a instituição; impasses na adaptação, ao mudar-se de cidade e
ficar distante dos familiares, amigos e rede de apoio; escassez de recursos
materiais em casa ou na instituição, como computadores, local adequado de
estudo e acesso à internet; limitações financeiras; alimentação inadequada; redução
do apetite; não conseguir apresentar trabalhos acadêmicos, tampouco escrevê-los
como gostaria (os chamados “bloqueios” ou “travas”); busca pelo perfeccionismo;
disputa por afirmação de conceitos e ideias; relação desgastante e/ou solitária,
quando em processo de orientação de trabalhos finais, e ser comum escutar a seguinte
frase: “Eu não sou orientado/a!”; insegurança para concluir o curso em razão
dos vínculos afetivos construídos no decorrer da formação e dos desafios de
inserção profissional, sendo estratégica a permanência do vínculo institucional,
principalmente, em atividade remunerada (bolsa de estudos); sentir-se exposto
ou desqualificado em bancas (o que chamo de “bancas coloniais”); abandono, vontade
de desistir ou trancar, temporariamente, o curso; dificuldade de abrir mão da
falta perante a realização do desejo; dificuldade para tomar decisões; dentre
outros diversos exemplos a partir dos aspectos estruturais e conjunturais no
que diz respeito às relações étnico-raciais, relações de gênero e orientação/expressão
sexual, classes sociais, religiosidades, posições políticas, aos contrastes
culturais, aspectos geracionais e ao acompanhamento de pessoas com deficiência
e imigrantes, dentre outras exemplificações.
Essa realidade envolve não
somente os/as estudantes, mas também os/as docentes e demais profissionais que
participam do contexto universitário. Porém, nesse momento, com foco no
sofrimento dos/as estudantes, emergem algumas indagações: O que o sofrimento tem
a nos dizer? O que se nomeia como sofrimento? Como apreender essas questões
considerando a bagagem singular dos/as estudantes construída antes de seu
ingresso na Universidade? Como identificar as tensões e determinados traços que
comprometem a saúde psíquica na perspectiva da prevenção, do manejo e dos
devidos encaminhamentos?
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Em minhas reflexões,
associo o respectivo tema ao processo de transformação da lagarta em borboleta,
também conhecido como metamorfose – termo de origem grega: meta (mudança,
transformação, além) e morfose (forma, aparência, aspecto) – o qual é
constituído pelo ciclo que compreende: ovo, larva (lagarta), pupa (crisálida,
casulo), até se tornar borboleta.
O ovo é depositado pela
borboleta adulta nas folhas de plantas. Após alguns dias, a larva eclode do
ovo, já como lagarta, e se alimenta intensamente, por vezes, iniciando da
própria folha em que o ovo estava; assim obtém energia para o crescimento e continuar
o seu desenvolvimento.
A lagarta, em seu
processo, passa por mudanças de pele, e, depois de alguns meses, de acordo com
a espécie, começa a fase da pupa, ou seja, utiliza-se dos fios para produzir o
casulo, reclusa e sozinha; em sua segunda gestação, preparando-se para o seu
segundo parto, dali a alguns dias ou semanas. É o momento em que forma o corpo,
as asas e antenas. E, finalmente, rompe o casulo, apresentando-se como
borboleta, para experimentar o seu primeiro voo e iniciar outro ciclo. Há
borboletas que conseguem viver por alguns dias, outras, por alguns meses; isso
conforme suas categorizações e condições socioambientais.
Em síntese, o “fim” da
lagarta faz nascer a borboleta. A lagarta, para voar, precisa abrir mão de sua
condição, para deixar de ser o que é, e realizar o seu desejo, sua meta. Entretanto,
o ato de voar não é simples e nem sempre é visto como sinal de prazer e
liberdade. Lagarta que não faz o seu casulo, não vira borboleta. Assim como a
borboleta que não deposita ovo não permite que a lagarta venha a nascer. Veja
quanto trabalho e energia são investidos e como as aparências dos processos não
se definem em si, uma vez que a borboleta não nasce como tal, mas é resultado
de um ciclo.
Toda borboleta, portanto,
um dia foi lagarta, mas nem toda lagarta conseguirá ser borboleta. O ciclo
exposto ainda envolve a transformação da borboleta em lagarta, porque borboleta
também morre, e são importantes essas ações para a manutenção e preservação de
sua espécie e para o enriquecimento da biodiversidade. Borboletas, juntas,
formam o coletivo nomeado panapaná.
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Toda borboleta tem registrada,
em seu passado, a experiência de ter rastejado e usado seus pelos e espinhos para
se proteger dos predadores que não sentem culpa, e sim prazer em devorar a sua
presa. Mas será que a borboleta sabe que um dia foi lagarta? Ou esse registro
está adormecido em seu inconsciente? Geralmente, a borboleta tem valor estético
positivo e de aceitação que a sociedade lhe atribui, diferentemente de quando
era lagarta. Quer dizer, muitos, da lagarta, têm medo, nojo, por ser sinônimo
de perigo, aflição, ameaça. Da borboleta, sentem admiração e encantamento; como
sinal de alegria, sorte, esperança. A transição de lagarta para borboleta não é
independente, pois precisa da natureza. Por ser vulnerável, preserva-se para
não ser acometida pelas ofensivas dos predadores, como formigas, aranhas,
sapos, pássaros e, inclusive, os seres humanos. Nenhuma borboleta é igual a
outra. Cada uma tem as suas próprias cores, experiências e demais traços
específicos. Mesmo as borboletas e mariposas são parecidas, mas não iguais!
E assim parece ser a
experiência universitária, a metamorfose acadêmica, e seus múltiplos processos
e ciclos, que nem sempre correspondem às expectativas lineares, formais e
culturais, próprias ou externas, de travessia, pois cada sujeito é único e vivencia
essa realidade conforme suas condições, sua linguagem e seu tempo. Ademais, as
pessoas não chegam vazias de conhecimento à Universidade – assim como na
clínica psicanalítica – porque passaram por outras trajetórias, romperam outros
casulos, podem chegar “encasuladas”, perceptíveis em suas histórias de vida, saberes,
ambivalências e dores, podem chegar como borboletas e terem suas asas cortadas.
As instituições de ensino
também podem ser casulos, devido ao ambiente transformador, protetivo, assim como
pelo aspecto controlador, opressivo. O que deve ser discutido e avaliado no
processo de formação universitária, pois o adoecimento psíquico-acadêmico pode
matar.
Ser
lagarta é uma possibilidade. Você não precisa ser borboleta. Lagarta e borboleta
são dois tempos distintos e que se comunicam. Não se pode atribuir valor moral,
pois cada uma tem a sua importância. Por isso, a Universidade deve oferecer
espaço para as duas, porque ambas são relevantes, independentemente do que são
e desejam ser.
Portando, se faz urgente legitimar
práticas educacionais de cuidado do outro, cuidado mútuo, voltadas às mudanças físicas
e subjetivas, às bases éticas; que se atentem às intempéries da natureza, aos
ataques dos predadores, ao tempo de cada um. Transformar o sofrimento em
palavras para escutá-lo, subvertê-lo, bem como considerar o que está oculto;
ter atenção aos detalhes, aos silêncios, aos cartazes fixados nas paredes, às
palavras. Refletir sobre o que é próprio e o que se produz no encontro com o
outro, visto que o sofrimento nunca é o mesmo para todos/as, mas o sinal importante
de uma turbulência durante o voo da borboleta ou de um tremor de terra sentido
pela lagarta. O sofrimento é um indicativo de que algo não está bem, de que o
desejo se encontra ameaçado. Sinal de que o psiquismo está reagindo contra
alguma investida.
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Uma vez que o sofrimento
psíquico-acadêmico fala de muitas ordens, e pode, inclusive, ser emergente no
âmbito universitário, mas corresponder a outras dimensões da vida e requer
interpretações, indagar e indagar-se, até para descobrir o que não é adoecimento
propriamente dito, mas, talvez, sintomas, a ausência de escuta, ou manifestações
do processo de amadurecimento e do modo de viver. Universidades são
borboletários. Assim, esse sofrimento, quando mal interpretado, ou não
validado, pode quebrar o ovo, machucar a lagarta, fazer sucumbir a pupa ou ferir
a borboleta!
[1] Como citar este texto: ARRUDA, Daniel Péricles. (Vulgo Elemento). A transformação da lagarta em borboleta: poéticas sobre o sofrimento psíquico-acadêmico. Brasil. São Paulo, p. 1-5, 2024. Publicado em: 05 de julho de 2024. Disponível em: https://www.vulgoelemento.com.br/2024/07/a-transformacao-da-lagarta-em-borboleta.html.
[2] Professor do Centro de
Desenvolvimento do Ensino Superior em Saúde (CEDESS) da Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP), campus São
Paulo. Integrante do Núcleo de Estudos em Filosofia e Psicanálise (NEFIPS), da
UNIFESP, campus Baixada Santista.
Pós-doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC-SP); doutor em Serviço Social pela PUC-SP e mestre em Serviço Social
(bolsista do Ford Foundation
International Fellowships Program, turma de 2010) pela mesma instituição.
Tem especialização Multiprofissional em Saúde Mental e Psiquiatria pela Escola
de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (EEP/HCFM/USP) e em Arte-Educação pelo Centro Universitário
Senac. Graduado em Serviço Social pela PUC Minas. Psicanalista pelo Instituto
Langage. Supervisor institucional. Arte-educa(a)dor, rapper e poeta conhecido como Vulgo Elemento. E-mail: pericles.daniel@unifesp.br – https://linktr.ee/vulgoelemento.
quinta-feira, 4 de julho de 2024
Poesia Livre 2024 - Seleção Poesia Brasileira - Antologia Poética
Poesia Livre 2024 - Seleção Poesia Brasileira - Antologia Poética
Organização de Isaac Almeida Ramos
Sinto-me lisonjeado em participar dessa obra. Convido-os/as para leitura, em especial, da poesia Ameaça de Amor, de minha autoria.
Em breve, o livro estará disponível para aquisição no site da Vivara Editora Nacional.
terça-feira, 25 de junho de 2024
Sete coisas que aprendi [ou tento aprender] com o meu gato (Vulgo Elemento)
Sete coisas que aprendi [ou tento aprender] com o meu gato
1. Que devo beber mais água.
2. Que devo tomar banho de sol.
3. Que devo descansar mais.
4. Que devo esticar o corpo, ao me levantar.
5. Que devo ficar mais perto de quem cuida de mim.
6. Que devo pedir e fazer carinho.
7. Que o silêncio é produtivo, quando se olha pela janela do quarto.
(Vulgo Elemento)
sexta-feira, 14 de junho de 2024
Lançamento do livro O Racismo me Faz Sentir Frio
domingo, 9 de junho de 2024
sábado, 8 de junho de 2024
Artigo - Nos ritmos do funk: juventudes periféricas e subjetividades (SIG Revista de Psicanálise - Sigmund Freud Associação Psicanalítica - Porto Alegre/RS)
Olá, Pessoal.
Compartilho com vocês o artigo Nos ritmos do funk: juventudes periféricas e subjetividades, publicado pela SIG Revista de Psicanálise (Sigmund Freud Associação Psicanalítica - Porto Alegre/RS).
(Clique na imagem para ampliá-la)
Para download, clique aqui.
terça-feira, 14 de maio de 2024
Vulgo Elemento - A Lágrima de um Palhaço - Parte III [Lyric Video]
Vulgo Elemento - A Lágrima de um Palhaço - Parte III [Lyric Video]
Featuring Érika Hansen - Produção DJ Duck Jam
segunda-feira, 6 de maio de 2024
Água para beija-flor (Vulgo Elemento)
Água para beija-flor
A água que lhe agrada já está na minha varanda
perto
da janela, ao lado do raio de sol; a manhã está branda
Sempre
quando desejar, pode vir me visitar
Aproxime-se
do seu jeito, não precisa me avisar
Saiba
que jamais pretendo lhe enganar, capturar ou maltratar
Só
quero cuidar e apreciar a sua beleza, que me traz bem-estar
Beija-flor
mensageiro, com a sua graça, emana energia sentida
Porque,
se entra na minha casa, também entra na minha vida
(Vulgo
Elemento)
sábado, 20 de abril de 2024
Livro: Racismos, infâncias e juventudes: entre a (des)proteção, o extermínio e a educação
Racismos, infâncias e juventudes:
entre a (des)proteção, o extermínio e a educação
Organização: Eunice Terezinha Fávero e Adeildo Vila Nova.
“Esta obra é mais um desdobramento dos estudos, debates e pesquisas realizados pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Crianças e Adolescentes – Ênfase no Sistema de Garantia de Direitos (NCA-SGD), do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), que tem se debruçado sobre os nexos existentes entre questão social, relações étnico-raciais no Brasil e a intransigente defesa dos direitos de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias.”
Para assistir às palestras que culminaram nas produções dos textos “O que o rap tem a dizer sobre o extermínio da juventude negra, pobre e periférica?” (Daniel Péricles Arruda) e “Territórios e racismo ambiental: algumas aproximações sobre infâncias, adolescências e juventudes periféricas” (Rodrigo Diniz), clique aqui.
sábado, 13 de abril de 2024
A Lágrima de um Palhaço - Parte III, Vulgo Elemento [Featuring Érika Hansen - Prod. DJ Duck Jam]
Fechando a Trilogia
A Lágrima de um Palhaço - Parte III
Trilogia (Clique nos títulos para ouvir)
A Lágrima de um Palhaço - Parte I
A Lágrima de um Palhaço - Parte II
A Lágrima de um Palhaço - Parte III
Faixas disponíveis nas principais plataformas digitais.
quarta-feira, 27 de março de 2024
Lançamento do livro O Racismo me Faz Sentir Frio
O Racismo me Faz Sentir Frio
Sinopse: A obra apresenta sensíveis e intensas narrativas poéticas enredadas por diversos temas, como racismos, subjetividades, desigualdades, amores e cotidianidades. Sem dúvida, um livro primordial para se refletir e criar outros modos de pensar e viver! Portanto, oportuno para o momento! O livro está disponível para aquisição nos formatos impresso e digital no site da editora CRV, clique aqui.
quinta-feira, 21 de março de 2024
Lançamento do livro O Racismo me Faz Sentir Frio
Aproveito essa importante data, 21 de março – Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial –, para o lançamento do livro O Racismo me Faz Sentir Frio.
Portanto, oportuno para o momento!
quarta-feira, 20 de março de 2024
Revolução do Óbvio (Vulgo Elemento)
Revolução do Óbvio
Se o óbvio é praticado, faremos revolução…
... Olá
… Bom dia
… Boa tarde
… Boa noite
… Obrigado
… De nada
… Desculpa
… Perdão
… Com licença
... Por atenção
… Por favor
... Por delicadeza
… Por obséquio
… Por gentileza
…
(Vulgo Elemento)
sexta-feira, 15 de março de 2024
Gravação: A Lágrima de um Palhaço - Parte III - Vulgo Elemento
Etapa final da gravação da música A Lágrima de um Palhaço - Parte III, fechando a trilogia. Featuring Erika Hansen, produção DJ Duck Jam (SET Estúdio).
quinta-feira, 7 de março de 2024
8 de Março – Dia Internacional da Mulher - Não sei não conceder flores (Vulgo Elemento)
8
de Março – Dia Internacional da Mulher
Não
sei não conceder flores
Não sei não conceder flores…
Por
favor, não me igualem aos outros
que
lhes dão flores para cobrir os erros,
ou
as dores, que causaram, provavelmente…
Essas
flores simbolizam respeito
e
reconhecimento da luta…
Porque
as flores também combatem as
intempéries
da vida… Elas não são culpadas,
são
espadas disfarçadas para proteger e acariciar…
Essas
flores, além da poesia, são para parabenizar!
(Vulgo
Elemento)
sábado, 24 de fevereiro de 2024
Gravação: A Lágrima de um Palhaço - Parte III - Vulgo Elemento
Processo de gravação da música A Lágrima de um Palhaço - Parte III, fechando a trilogia.
SET Estúdio - DJ Duck Jam
sábado, 17 de fevereiro de 2024
Escuta(a)dor (Vulgo Elemento)
Escuta(a)dor
Diga-me o que se passa, enquanto o Bem-te-vi canta lá fora
Bem-te-vi, Bem-te-vi,
Bem-te-vi...
Bem, te vi - Bem, te vi -
Bem, te vi...
Se
desejar, fale livremente; eu não sou juiz do verbo
Escuto
o que fala, enquanto escuta a si mesmo
Não
se importe se o vento vem do mar ou está a esmo
Você escutou o pássaro que cantou em suas palavras, agora?
Mal-vi-vi, Sem-dor-mir,
Não-con-se-gui...
Me-par-ti, No-chão-caí, A-dor-senti...
Es-tou-a-qui, Que-ro-fu-gir,
Pra-não-fun-dir...
No-a-ma-nhã, Ter-con-di-ções,
Vol-tar-a-sor-rir...
(Vulgo
Elemento)
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Voto de Congratulações - Cinquentenário da Cultura Hip-Hop
Excelentíssima Senhora Deputada Estadual Andréia de Jesus
Agradeço o Voto de Congratulações enviado por Vossa Excelência em relação ao cinquentenário de luta e resistência da cultura Hip-Hop. É relevante dizer que o reconhecimento promovido por Vossa Excelência, por meio da Comissão de Direitos Humanos, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, legitima a história e a importância dessa cultura para nossa sociedade.
Atenciosamente,
Daniel Péricles Arruda (Vulgo Elemento).
(Clique na imagem para visualizar)
sábado, 3 de fevereiro de 2024
50 Anos da Cultura Hip-Hop
50 Anos da Cultura Hip-Hop
Na década de 1990, eu e minha irmã, Miss Black, formávamos o grupo de rap chamado Reação em Cadeia. Essa foto é da apresentação que fizemos no bairro Icaivera, em Contagem/MG. Compartilho essa lembrança para homenagear os 50 anos da Cultura Hip-Hop!!! Salve!!! 💓
🎧🎤🕺🏽🎨📚
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
Voz Preta, Pele Preta (Miss Black)
Salve, Pessoal.
Socializo com vocês o álbum musical Voz Preta, Pele Preta - da minha irmã, Miss Black.
Para ouvir no YouTube, clique aqui.
Para ouvir no Spotify, clique aqui.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
Se o poeta falar num gato (Mario Quintana)
Se o poeta falar num gato (Mario Quintana)
Se o poeta falar num gato, numa flor,
num vento que anda por descampados e desvios
e nunca chegou à cidade...
se falar numa esquina mal e mal iluminada...
numa antiga sacada... num jogo de dominó...
se falar naqueles obedientes soldadinhos de chumbo que
[morriam de verdade...
se falar na mão decepada no meio de uma escada
de caracol...
Se não falar em nada
e disser simplesmente tralalá... Que importa?
Todos os poemas são de amor!
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
sábado, 20 de janeiro de 2024
Seu espírito (Vulgo Elemento)
Seu
espírito
Repousa o seu espírito na margem do mar e espera…
Não desanime perante o fim da trilha. A mata é só um
caminho que ainda não vemos… Parece estar fechada, mas é para guardar os seus
futuros passos…
Concentre-se… Respire fundo e aprenda a ignorar as
ignorâncias daqueles que não sabem quanto seu desejo é profundo…
Busque proteção e paz nas palavras de esperanças e nos
bons pensamentos… Trabalhe o perdão. Perdoar é libertar-se. Podemos conversar
mais sobre isso!
Não se deixe levar por riachos que não são para você.
Não desperdice energias, tampouco tempo…
Não se entristeça com aqueles que duvidam do seu
sonho. Deixe que cada um cuide de seu próprio pesadelo…
E o que você faz, é realmente o que deseja?
Abra o coração ao próximo, compartilhe o seu amor,
estenda a mão… Lembre-se que o outro é
livre para escolher o que quer…
Não desista diante das dificuldades… A chuva sempre
passa…
Se você viveu até aqui, e pensa que é o mesmo,
recomendo pensar um pouco.
(Vulgo Elemento)
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Tudo o que preciso é de alguém que não me julgue
Tudo o que preciso é de alguém que
não me julgue
A sociedade tem facilidade para julgar. E é notório que cada sujeito tem em si o seu próprio juiz...
Por isso:
Não julgue
os meus sentimentos; são meus, mais ninguém poderá senti-los…
Não julgue o
meu modo de vestir, pois é assim que eu me sinto bem…
Não julgue a
minha gargalhada, serve para filtrar as densidades da vida…
Não julgue
as minhas palavras, elas são portadoras de conteúdos sensíveis…
Não julgue…
Apenas: escute…
(Vulgo
Elemento)