sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
É simples! (Vulgo Elemento)
É simples!
Converso
com o vendedor de balas sobre as condições do tempo… “Faz calor agora, mas vai
chover no final da tarde, né?!… Boas vendas!”
Vejo o
jovem puxando o carrinho com papelão e pergunto quanto tá o quilo… “Tá 25
centavos!”. Ele me diz que o cobre tá valendo mais. “O cobre tá 35 reais…”
Converso
com o jovem vendedor de pão artesanal… Digo obrigado e que já comprei pão, porém,
escuto o seu modo criativo de produzir e vender pelas ruas…
Dou
preferência, no trânsito… Reduzo, pisco o farol, dou um toque sutil na buzina. “Pode
ir…” É meu jeito de reduzir um pouquinho a intensidade e agressividade do
tráfego… Gentileza...
Falo bom
dia para quem não conheço… Sorrio para a criança que passa por mim na calçada
do bar…
Ajudo a
senhorinha a atravessar a rua…
Conto uma história
engraçada, no açougue, para aliviar a tensão da espera pelo atendimento…
Isso não é
nada demais…
É simples…
É simples!
(Vulgo Elemento)
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Do presencial às telas: novas possibilidades na infância e adolescência - Betânia Parizzi e Michel Botbol (Orgs.)
Olá, Pessoal!
É com satisfação que socializo o livro Do presencial às telas: novas possibilidades na infância e adolescência, organizado por Betânia Parizzi e Michel Botbol e editado pelo Instituto Langage.
"Do presencial às telas - expressão inconcebível até pouco tempo atrás. Pensar em atendimentos na área de saúde fora da perspectiva da presença física dos atores - paciente e terapeuta - era algo inconcebível. Mas, de repente, no melhor sentido deste termo, uma doença altamente contagiosa surgiu súbita e avassaladoramente entre nós e, durante um longo tempo, a sobrevivência do ser humano passou a estar fortemente vinculada ao seu afastamento físico. O viver em sociedade teve que ser repensado. Todas as formas de comunicação à distância foram estimuladas e, mais do que isso, praticadas e treinadas". (Texto da contracapa. Betânia Parizzi e Michel Botbol - Orgs.)
Faz parte da coletânea o texto de minha autoria intitulado Aproximações ao debate sobre o suicídio de adolescentes e jovens negros no Brasil.
Para adquirir o livro, clique aqui.
(Clique nas imagens para ampliá-las)
sábado, 26 de novembro de 2022
Sou arte-educa(a)dor (Vulgo Elemento)
Sou arte-educa(a)dor
A arte é a elaboração,
a expressão e a tradução de modos de vida...
Arte é conceito
aberto... Um mirante... Uma trilha na selva...
É e faz parte da
história, da cultura e da cotidianidade...
Sem a arte, o
mundo seria mais vazio. Certamente, pior.
E vejam que as
coisas já não estão fáceis, hein?!
A arte desfaz
labirintos fechados...
Arte é vida, fala
vidas... Muda vidas...
Nos coloca mudas que
florescem em músicas, movimentos, pinturas, esculturas, arquiteturas,
literaturas, no audiovisual... E vai abrindo caminhos!
A arte também é aprendizado
de si, aprendizado de valores...
Ação artística, educativa,
expositiva e interpretativa... Dimensão sublime...
Por isso, ser
arte-educa(a)dor é transformar a angústia em conhecimento.
É reconhecer o encontro
artístico, acreditar em suas potencialidades.
É transformar o
sofrimento em remédio.
É revolucionar a
dor em amor, escoamentos...
Ser arte-educa(a)dor
é enxergar e escutar o mundo por outros sentidos!
Não se trata de domesticar
o que nos incomoda! E nem aceitar o que não é nosso. Tampouco reforçar padrões...
Ser arte-educa(a)dor
é conhecer os mundos internos e sutis...
É educar para se
libertar...
Se arte-educar
para existir de modos diferentes...
Sou arte-educa(a)dor
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
Racismo e Assistência Social: um breve ensaio poético-reflexivo
Racismo e Assistência Social: um breve ensaio poético-reflexivo[1]
Daniel Péricles
Arruda[2]
As indagações e reflexões apresentadas neste
texto têm por finalidade contribuir para o diálogo sobre o racismo e a
assistência social sem a intenção de serem conclusivas, mas indicar pistas e
sugestões acerca do tema. É como se fosse uma poesia sem ponto final, pois,
pelo movimento das ondas e pela potência dos ventos, certamente, ainda podem ser
percorridos vários horizontes, nesse mar... Então, vamos lá!
Sem dúvida, não somente a desigualdade
social, mas também a desigualdade racial, se inserem na trama perversa de
produzir indiferenças, traumas, sofrimentos e desvantagens. A desigualdade
social – como a condição da posição do sujeito nas classes sociais e nos
territórios –, e a desigualdade racial – no sentido da distinção de
oportunidades e das construções simbólicas e dos preconceitos evidenciados a
partir dos aspectos étnico-raciais –, são diferentes, mas se articulam e se
retroalimentam.
Não
é por acaso que parte significativa das pessoas e das famílias atendidas em diversos
serviços de variadas políticas públicas e sociais, conforme as especificidades
territoriais, pertence a grupos étnico-raciais que, historicamente, sofrem
preconceitos, em especial, as mulheres negras e periféricas.
Nesse aspecto, percebe-se que conhecer a
história, a ancestralidade, a cultura, a ideologia e a cotidianidade é
importante para compreender e analisar as formas como o racismo se faz presente
em nossa sociedade e nos espaços sócio-ocupacionais.
Os dados estatísticos assim comprovam.
Basta olhar quem é a maioria ou aqueles/as que compõem o contingente
significativo, entre as crianças e os adolescentes, que estão em acolhimento
institucional; os que estão à espera de adoção; os adolescentes e jovens que
estão em cumprimento de medida socioeducativa; as pessoas que estão inseridas
no sistema prisional; aqueles/as que se encontram em situação de rua; ou que
habitam nas periferias; que são mais vitimados pela violência letal; os que
cometem suicídio; as mulheres que são acometidas pelas violências, como o
feminicídio. Mais do que dados, considerando os casos subnotificados,
percebe-se que as violências e a negação do direito não ocorrem do mesmo modo,
com o mesmo significado, volume, com a mesma frequência e intensidade para
todos os grupos sociais. Isso não significa nada para você?
É certo também que se trata de um tema
sensível, já que muitas pessoas atendidas não se reconhecem como negras, ou
apresentam dificuldades e/ou conflitos para se reconhecerem como tais. Há
também o desafio de perguntar ao outro como ele/a se entende ou se identifica
étnico-racialmente e o manejo para explicar os motivos da questão. Perguntar
pela raça/cor é uma aproximação íntima, toca internamente, por isso
requer cuidado, preparo e fundamentação. É necessário preparar o ouvido do
outro para a pergunta, ou seja, informar que, para conhecê-lo/a e tomar as
ações técnicas necessárias, bem como os devidos encaminhamentos, o/a
profissional do serviço fará algumas perguntas, e que pode ficar à vontade para
respondê-las!
Nessa lógica, não se deve banalizar ou
ignorar, mas abrir questões; refletir sobre os contextos; propor ações; e
participar das práticas antirracistas que, sem dúvida, são necessárias e
emergentes, na atualidade. Em outras palavras, é relevante que o/a profissional
indague a si próprio: Quem são as pessoas atendidas pela assistência social? O
que essa informação tem a dizer? Será que a assistência social contempla
dispositivos de atenção para a totalidade do público que dela necessita,
conforme suas especificidades? Quais motivos ou razões podem explicar o racismo
vivenciado por trabalhadores/as nos espaços sócio-ocupacionais?
Considero que todo ser humano precisa de
assistência. Todo ser humano precisa de acolhimento, reconhecimento para viver
com dignidade e condições satisfatórias para a preservação da própria vida. Assistência
no sentido amplo da palavra, quer dizer, nem toda assistência é estritamente social.
A palavra social é muito vasta, em razão disso, é relevante atentar-se
às suas particularidades. Isso parece óbvio, mas o que acontece quando o que é
simples se torna difícil?
O ser humano precisa do outro para construir
o seu eu, as suas identificações e os seus caminhos. Quero dizer que o reconhecimento
é adubo em nossa plantação humana. E ainda encontramos árvores descuidadas em
pleno solo fértil, pois não lhes permitiram usufruir das riquezas minerais, da chuva,
do sol, dos animais que procuram abrigo e alimentos para os seus filhos, ou
seja, das riquezas socialmente produzidas!
É sabido que o Brasil é mundialmente uma
das grandes potências econômicas, mas, por outro ângulo, ocupa preocupantes
posições no que se refere ao desenvolvimento humano. Isto é, um país rico, que
produz riquezas e pobrezas. Esse é um contraste de um país desigual que
empobrece parte expressiva da população e por vários motivos. E a riqueza significa
que temos também processos de enriquecimento de um pequeno grupo. Essa é uma
regra básica da hierarquização do poder, do privilégio e da
desigualdade. Só se pode ser pobre em relação a algo ou alguém!
A pobreza tem diversos níveis e expressões,
e não é somente material, habitualmente, a que mais sobressai, traduzida como expressão
da pobreza econômica. Há pobrezas em relação aos afetos, aos valores morais, aos
sentidos e às subjetividades.
Então, nessa reflexão, as pessoas são, na
verdade, empobrecidas por um sistema que promove expressivos contrastes de
direitos, deveres e modos de vida; que desvaloriza determinadas culturas em
relação às outras. Assim, as fatias do bolo não são proporcionais a todos. Na
verdade, nem sempre há fatias, às vezes, nem migalhas, mas somente o aroma do
bolo já devorado pelos glutões no banquete. É o que sobra... E, até mesmo, há
situações em que se tem o bolo inteiro, porém, poucos vão comê-lo e a maioria jamais
poderá alimentar-se e sentar-se à mesa, pois o bolo já tem “dono”.
Refiro-me àqueles/as que, por alguma
situação em suas vidas, precisam também da assistência enquanto política
pública, porque vivenciaram e/ou vivenciam situações de desamparo – visto
que só se pode ser desamparado, uma vez que foi amparado
primeiramente. Eis um elemento a ser observado –, dentre outras expressões que
comprometeram e/ou comprometem seus direitos tão fundamentais e básicos. Isso
também parece óbvio, mas o que há por detrás de um direito básico que não se
efetivou? O básico é basicamente básico, baseio!
Assistência social não é algo que se dá.
Não é algo viabilizado por merecimento, nem como brinde ou troca de favores.
Assistência social não significa assistir sem fazer nada, tampouco estar disponível
a receber o que as outras políticas não podem, não sabem, não querem, ou, como
se diz, “não dão conta”. Sendo que, em muitas vezes, não fizeram o que é de sua
responsabilidade. Em síntese, a assistência social, portanto, é um ato de
cuidado, proteção e de reivindicação da vida! Que se faz com parcerias (inter)institucionais
e comunitárias.
Nisso, penso que precisamos nos sentar e
conversar com parcimônia para sistematizar os fluxos de atenção dessa
vegetação! Para elaborar e assumir estratégias e escoar possíveis tensões. Não
será um julgamento, e sim um diálogo aberto e acolhedor, acolher a dor.
De fato, é preciso garantir dotação orçamentária,
investir em metodologias, educação permanente e refletir quando se diz que “a
rede não funciona”. Uma rede que não funciona para o pescador não alcançará o
objetivo de sua pesca. Bem, além da rede de pesca, existe a rede para descanso;
a rede do gol do jogo de futebol; a rede virtual (internet); a rede de amigos; a
rede de transporte; a rede de caça, enfim...
Outra passagem é a expressão “a rede tem
furo”. Toda rede, conforme seus objetivos, precisa de furos para apreender o
sujeito e possibilitar a respiração, visão e drenagem... Assim, furo é diferente de buraco ou rasgadura. O
significante rede é importante e sua utilização nos permite pensar no que queremos
dizer quando falamos em “rede” e “furos na rede”. São valorosas simbologias e
cada profissional representa um fio dessa rede.
É sempre recomendável também escutar o que
as pessoas e as famílias que atendemos têm a nos dizer, qual é a sua visão sobre
o atendimento e o serviço, a sua participação em espaços coletivos e públicos
para a discussão da política.
Enfim, com base nesses apontamentos,
identifica-se que a assistência social, em muitos territórios, lida com
sobreviventes geracionais do processo de escravização, quer dizer, a população
negra. E esse aspecto é relevante, pois contribui, diariamente, para um olhar
sensível e atento às estruturas e aos atravessamentos que estão em jogo no
trabalho pautado em valores antirracistas!
[1] Como citar este
texto: ARRUDA, Daniel Péricles. Racismo e Assistência Social: um breve ensaio
poético-reflexivo. São Paulo, 20 nov. 2022. Disponível em: https://www.vulgoelemento.com.br/2022/11/racismo-e-assistencia-social-um-ensaio.html
[2] Pós-doutor em Psicologia Social
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); doutor em Serviço
Social pela PUC-SP e mestre em Serviço Social (bolsista do Ford
Foundation International Fellowships Program, turma de 2010) pela
PUC-SP. Tem especialização Multiprofissional em Saúde Mental e Psiquiatria pela
Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (EEP HCFMUSP) e em Arte-Educação pelo Centro Universitário SENAC. É graduado em Serviço Social
pela PUC Minas. Em formação em Psicanálise no Instituto Langage. Professor da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP), campus
Baixada Santista, vinculado ao curso de graduação em Serviço Social, ao
Departamento de Saúde, Educação e Sociedade (DSES) e coordenador do Grupo de
Estudos e Pesquisas sobre Vivências Artísticas, Culturais e Periféricas. É
arte-educa(a)dor,
rapper e poeta conhecido como
Vulgo Elemento. E-mail: pericles.daniel@unifesp.br - @vulgoelemento.
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
As interfaces entre Serviço Social e Subjetividade a partir do filme Coringa (Revista Textos & Contextos - PUC-RS)
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Cerimônia de Colação Festiva - UNIFESP - 2022
𝐃𝐢𝐬𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐞𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐧𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚𝐧𝐢𝐧𝐟𝐨, 𝐧𝐚 𝐬𝐞𝐬𝐬ã𝐨 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐥𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐠𝐫𝐚𝐮 𝐝𝐨𝐬/𝐚𝐬 𝐅𝐨𝐫𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨𝐬/𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐒𝐞𝐫𝐯𝐢ç𝐨 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐅𝐞𝐝𝐞𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐒ã𝐨 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨, 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐮𝐬 𝐁𝐚𝐢𝐱𝐚𝐝𝐚 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐢𝐬𝐭𝐚, 𝐓𝐮𝐫𝐦𝐚 𝟐𝟎𝟐𝟎
terça-feira, 8 de novembro de 2022
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
Sobre a procura de um/a psicanalista negro/a: psicanálise e relações étnico-raciais (Boletim Online do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae)
Olá, pessoal!
O artigo Sobre a procura de um/a psicanalista negro/a: psicanálise e relações étnico-raciais acaba de ser publicado pelo Boletim Online do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. Para acessá-lo, clique aqui.
terça-feira, 25 de outubro de 2022
40tão (Vulgo Elemento)
"Sou um vinho envelhecido, amigo da vida/
Que se abre aos caminhos à procura de saída/"
Videoclipe disponível no Youtube, clique aqui.
domingo, 23 de outubro de 2022
40tão (Vulgo Elemento)
sábado, 22 de outubro de 2022
sábado, 15 de outubro de 2022
15 de outubro - Dia do/a professor/a
15 de outubro - Dia do/a professor/a
"Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender." (Paulo Freire)
👨🏾🏫🎭🌹
sexta-feira, 14 de outubro de 2022
CRAS e CREAS Tremembé em Ação - 12° Encontro para Integração e Promoção do Território - Conversado sobre Racismo e Assistência Social
CRAS e CREAS Tremembé em Ação (São Paulo/SP)
12° Encontro para Integração e Promoção do Território
Conversando sobre Racismo e Assistência Social
quinta-feira, 13 de outubro de 2022
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
40tão - Vulgo Elemento (Videoclipe)
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
Hip-Hop Beats: refletindo masculinidades negras por meio da arte (Revista REBEH/UFMT)
domingo, 25 de setembro de 2022
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
Processos de Subjetivação das Juventudes Periféricas: reconhecimento, cultura hip-hop e cotidianide (Revista ABPN)
Olá, pessoal!
Socializo o artigo "Processos de Subjetivação das Juventudes Periféricas: reconhecimento, cultura hip-hop e cotidianidade" (Daniel Péricles Arruda e Maria Cristina Gonçalves Vicentin), publicado pela revista ABPN.
O artigo é resultado da pesquisa desenvolvida no pós-doutorado entre 2017 e 2019 no Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no Núcleo de Estudos e Pesquisas em Lógicas Institucionais e Coletivas (NUPLIC), sob supervisão da Profa. Dra. Maria Cristina Gonçalves Vicentin.
Resumo: Este artigo é resultado de uma pesquisa que intentou analisar os
processos de subjetivação e reconhecimento das juventudes periféricas por meio
da cultura hip-hop. A história oral foi a estratégia metodológica de pesquisa,
e nos auxiliou ao entrevistar três jovens identificados com a cultura hip-hop:
dois do distrito de Brasilândia (zona norte) e um do bairro Vila Madalena (zona
oeste); ambos territórios da cidade de São Paulo. Os dados analisados
evidenciaram que as juventudes periféricas – enquanto categoria plena de
diversidades, sentidos e significados –, têm a arte como mediações afetiva e
social em sua cotidianidade, possibilitando-lhes caminhos para o
desenvolvimento humano e o aprendizado social. Portanto, a arte é tomada como modo
de resistência às desigualdades sociais e um espaço para manifestar e expor
ideias, culturas, conflitos e desejos, bem como uma forma de se posicionar
política e territorialmente, servindo, então, de referência para outros jovens.
Palavras-chave: Cotidianidade; Cultura Hip-Hop; Juventudes Periféricas;
Reconhecimento; Subjetivação.
Para download, clique aqui.
Profa. Vicentin, obrigado pela parceria e pelos aprendizados! Ziza, Ozzy e Flores, agradeço-lhes pela participação na pesquisa... As suas narrativas são plenas de potência, sabedoria e sensibilidade!
Trabalho social com famílias no SUAS: o racismo em debate
Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC-SP
Núcleo de Estudos e Pesquisas de Seguridade e Assistência Social (NEPSAS)
Disciplina: Assistência Social: política e gestão II (Profa. Dra. Bruna Carnelossi)
Aula temática - Trabalho social com famílias no SUAS: o racismo em debate (Prof. Dr. Daniel Péricles Arruda)
Programação dos outros encontros, clique aqui.
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
Conheço o meu lugar - Belchior
Pois sou uma pessoa
Esta é minha canoa
Eu nela embarco
Eu sou pessoa
A palavra pessoa hoje não soa bem
Pouco me importa"
(Conheço o meu lugar - Belchior)
terça-feira, 23 de agosto de 2022
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
43ª Semana da Psicologia da UNITAU: os rumos da psicologia atual
43ª Semana da Psicologia da UNITAU: os rumos da psicologia atual
Diretório Acadêmico de Psicologia
Liga Acadêmica de Psicanálise (LAP)
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
desAPEGO (Vulgo Elemento)
desAPEGO
Não quero saber de você, mas te procuro sem perceber
Deletei você da minha vida, mas como é difícil te esquecer
Desapareça, mas lembre-se sempre de mim
Tudo acabou, mas isso não é o fim
Saia daqui, mas volte amanhã
Morra, mas me acorde de manhã
Suma, mas me deixe sentir saudade
Vá embora, mas não se mude dessa cidade
Não me procure, mas me peça para voltar
Bloqueei o seu número, mas me ligue de outro celular
Já não sei mais quem é você, mas me fale por onde anda
Apague as minhas fotos, mas me escreva dizendo que me ama
(Vulgo Elemento)
quarta-feira, 17 de agosto de 2022
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
VII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre a Criança e o Adolescente - 2022
VII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre a Criança e o Adolescente
Instituto Langage - 2022
Simpósio: Tempos e subjetividades: reflexões sobre adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa - Daniel Péricles Arruda e Marília Rovaron.
Momento de reflexões e de trocas de experiências! Seguimos!!!
quinta-feira, 4 de agosto de 2022
I Semana Cultural Preta - CRAS 3 Marias - Taubaté/SP
I Semana Cultural Preta - CRAS 3 Marias, Taubaté/SP